segunda-feira, 21 de novembro de 2011

                                                         Por: Crislaine Lima

O homem não conhecia aquilo que o oceano escondia
Os "Selvagens" esperavam, o Deus que dizia a profecia 

Desde o início já existiam, deste lado os ameríndios ainda nômades 
Em movimentos sazonais, esperando da natureza os sinais 
Que lhes encaminhavam aos seus destinos finais

Desde o início já existiam, do lado de lá zigurates, pirâmides e burburinhos 
Populações antes nômades, agora em cada canto das terras permaneciam
Fazendo história acontecer mesopotâmicos, egípcios, gregos e romanos

Os andadores ameríndios, não mais nômades permaneciam
Espalhados na mesoamérica, Astecas, Maias e Incas
Em sociedade organizadas cultivavam abóbora, mandioca e milho  
Nos vales agrícolas, nas pastagens, planaltos e florestas tropicais 

Os antigos agora modernos, civilizados, aculturados, mais tarde renascidos 
Desvendam os mistérios da natureza, sempre em busca do novo mundo 
Prometido pela Profecia bíblica, na esperança de fugir da fome, peste e guerra
 Tudo para honra e glória do Deus ao qual diziam que serviam

As terras do novo mundo e o encontro, o encontro de duas culturas
Marcada por conflitos a partir daqueles dias. Que dias!

Aquele tinha o coração nas especiarias, artigos de luxo e ouro 
Este no sangue dos rituais para os deuses aos quais serviam  
Aquele imaginava o que não conhecia 
Este que esperava os sinais e o cumprimento das profecias
Aquele civilizado, vestido e aculturado
Este "Selvagem" , despido, amedrontado?

O início para os que chegaram
O fim para os que aqui estavam 
 
 


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